terça-feira, 20 de agosto de 2013

Um pouco sobre mim e Transtorno afetivo bipolar

Bem vindos amigos, amigas, curiosos (as)!!
Meu nome é Julianna, dispensando formalidades...criei esse espaço para falarmos de tudo um pouco.

Mas o primeiro assunto será a respeito do transtorno bipolar, que ao meu ver esse termo anda sendo utilizado de forma incorreta, e as pessoas merecem ter o direito do conhecimento.

Descobri recente que sou portadora de Transtorno do humor bipolar (antigo Maníaco Depressivo).
Tudo começou com uma crise intensa de depressão, aquela mesmo que aos poucos vai tirando as cores da vida, a força e ânimo já não são os mesmos e que num segundo te joga na cama sem mais nem porque, aliás os porquês são tantos que qualquer gota por mais pequena que seja vira uma baita cachoeira.
Com o tratamento iniciado para depressão, usando antidepressivos logo foi observada uma outra face: a da irritabilidade, compulsão por compras e alimentos, nervosismo à flor da pele.
As pessoas vem banalizando a bipolaridade, mas o que vejo é que são poucas as pessoas realmente bipolares. Eu como paciente posso dizer que o transtorno causa grande sofrimento, tudo parece intenso demais, há aumento da energia, quando somos afetados pela fase maníaca a sensação pode ser de alegria exagerada, aumento da libido, sensação de poder absoluto ou até mesmo agressividade e nervosismo.
Já na fase depressiva é aquele amargo da vida, falta de motivação e de energia até para as coisas mais básicas, dependendo da situação. E digo mais é um tipo de depressão que mais leva a pessoa ao suicídio.
As causas desse transtorno ainda não é bem definida, sabe-se que há ligação com neurotransmissores como a serotonina (deficiência da mesma), fatores genéticos e esses correlacionados ao meio em que o indivíduo vive, situações de estresse por exemplo.
Agora em relação ao tratamento vejo que é muito particular para cada caso, usar antidepressivos é complicado devido ao risco do  paciente sair de um quadro depressivo e saltar para uma maníaca o que não é o objetivo e sim manter um limite, uma "média" entre esses extremos. Usa-se estabilizadores do humor, a medicação mais antiga para tal problema é o lítio, mas enfim isso cabe ao médico avaliar o que poderá de fato estabilizar a pessoa para que ela tenha qualidade de vida.

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